quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Jardim do Torel - 27/10/2011


Mais uma aeroalmoçarada, desta vez no escondido Jardim do Torel. Damos um rebuçado a quem souber explicar se pronuncia-se Torél ou Tórel. Perguntámos aos nativos do jardim mas não nos souberam explicar.


Como já vem sido apanágio das nossas belas aeroalmoçaradas, esta começou com uma bela peripécia do nosso DD. Pensámos que esta já é uma estratégia do próprio para baixar tanto as expetativas dos participantes que quando chegam ao local do repasto a surpresa é sempre positiva. Mas bem, passando à descrição dos eventos... Esta aeroalmoçarada começou com a recolha dos participantes Stone e João esquecido pelo nosso DD. Para tal foi usado o seu bólide, uma carrinha de 1 lugar mais lugar e meio para 3 pessoas. Já é hábito a escolha de irmos passear as cadeiras de bebé pela cidade de Lisboa usando o mencionado veículo. Tendo sido eu o primeiro a ser recolhido, seguimos para recolher o nosso amigo João esquecido. Nesse trajeto o nosso DD foi relembrado que deveria fazer a recolha antes de dirigir-se ao Jardim, ao que este respondeu com a sua certeza de costume que sabia de tal facto e que estava a caminho. De facto o ponto de recolha já tinha sido largamente ultrapassado, facto esse que foi pouco tempo depois confirmado pela chamada de um surpreso João esquecido a indagar onde estava a sua boleia. Não contente com o facto de termos de voltar atrás para fazer a recolha, o nosso DD resolveu tomar o caminho em que seria mais provável velhotes com veículos extremamente lentos estarem presentes. Tal facto foi mais uma vez confirmado logo de seguida com várias paragens por caminhos, onde por exemplo foi possível ficar a contemplar a embaixada de Itália por largos minutos.
Finalmente conseguimos encontrar o nosso camarada, e seguimos então para o famoso mas escondido jardim. Ao chegar à praça do Campo Mártires da Pátria, o nosso DD decidiu que deveríamos dar duas voltas à praça para podermos entrar no parque. Foi para ver as vistas... Após um longo período de tempo, que pensámos deveria ser muito do agrado do nosso amigo Duarte, para nos deslocarmos ao jardim, lá conseguimos encontrar perdido no meio de Lisboa o Jardim do Torel. Um jardim com uma bela vista de Lisboa, onde encontramos o pequeno bar/restaurante onde teríamos o nosso repasto. Pudemos logo notar que seríamos os únicos clientes deste charmoso local. No entanto ficámos na dúvida se haveria comida, pois parecia abandonado.
Pois bem, foi uma muito agradável surpresa. O local para além de ser muito agradável tem comida muito saborosa. Comemos todos umas hamburgers feitas com pão caseiro muito original, acompanhado com uma bela e colorida salada.

Como de costume, houve uma certa dificuldade do DD em lidar com a comida. Sendo notória uma diferença entre o local onde os outros convivas comeram e o lugar do DD, em relação à quantidade de comida espalhada pela mesa. A refeição foi também acompanhada de uma bela chuvada, que agraciou a nossa conversa com as batidas incessantes no vidro, que nos abrigava de uma valente molha. Aliás há que dizer que o nosso DD conseguiu um belo contrato com São Pedro para que não chovesse no caminho de ida e volta para o Jardim, mas a sua influência não chegou para que não chovesse durante o repasto. Aliás como se poder ver nesta foto.


A conversa foi variada como de costume. Falou-se da localização do jardim em relação à Avenida da Liberdade. Sendo amplamente discutido se estaríamos a 1/3 ou 1/4 do início da Avenida, e onde seria a definição deste início. Falou-se também do recente contributo deste vosso para a TAP, sendo concluído que os próximos meses de aeroalmoçaradas do DD estavam pagas. Falou-se do excelente jogo adquirido pelo DD, mas com dificuldade de recrutar jogadores para o mesmo. Falou-se também das muitas qualidades do bar do jardim para um belo brunch ao fim de semana em excelente companhia... e muito mais do qual agora não me lembro.
No final foi declarada como um sucesso esta aeroalmoçarada, pela qualidade da comida e da simpatia das senhoras que nos serviram a comida.
Para terminar o almoço tivemos uma curta visita guiada do nosso DD ao jardim, com algumas memórias de juventude.

P.S. : Nota para Delgado... Como será possível que a data do post é de 27 de Outubro se só agora o estou a escrever. Será milagre? :)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Aeroalmoçarada de mais de ano atrás cujo relatório nunca escrevi até hoje.

DISCLAIMER: Mais uma vez esta entrada no blogue é da inteira responsabilidade do nosso comparsa Mário. Devido a já ninguém se lembrar de qual a data desta, com certeza maravilhosa, aeroalmoçarada este post não tem a data correta. Terá pois apenas de ficar esta miragem de post no nosso blogue, sendo claramente não dignificativo da pompa de tão importante blogue.

Esta aeroalmoçarada partiu de um evento assaz anódino, com apenas alguns factos de relevo, e pouco a pouco atingiu o estatuto de aeroalmoçarada mítica, em virtude da falta de actualização do blogue.


O problema de descrever esta aeroalmoçarada torna-se então um desafio semelhante ao do historiador que pretende relatar eventos pertencentes à tradição oral, antes da invenção da escrita. A arqueologia não pode ajudar neste caso, pois não sobraram artefactos deste evento, e o talão da conta (que causou alguma comoção na altura) ja se deverá tr desintegrado há muito tempo atrás.
Reza assim a tradição oral, passada de Mãe a Filha ao longo de inúmeras gerações:

Estavam presentes as seguintes pessoas (fácilmente identificáveis por me fustigarem pela falta de crónicas ao longo dos anos): Delgado, Stone, Pai Natal.
A tradição oral reza que estavam presentes mais estas pessoas: Duarte, João Pequeno, Besta energúmena (?)
Havia um famoso queijo de entrada que cheirava a merda mas sabia bem no palato.
Do que se falou sobre politica nacional e assuntos familiares como crianças por vir pouco sei. Apenas me lembro que estava um belo dia de Sol, e que talvez fosse primavera.
No fim, o Pai Natal passou-se com qualquer coisa na conta. Reza a tradição oral que disse algo parecido com: "se eu tivesse reparado nisso antes, não tinha...."
Já agora, o restaurante era na Avenida de Roma, logo a seguir à praça de Londres.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

2ª EspaçoAlmoçarada - Floresta ao pé do Tecnico - 4/10/2011


DISCLAIMER: O seguinte texto é da inteira responsabilidade do nosso comparsa Mário, que devido à sua inexplicável falta de sabedoria de como fazer um post num blogue (assim como a do nosso DD, que após anos disto ainda não aprendeu a por datas corretas nos posts), pediu que fosse colocado o seguinte texto no nosso bogue. A foto adicionada foi selecionada de uma panóplia de possibilidades, e foi escolhida por ser a que tem a cara do Top menos psicótica e por ter um ilustre desconhecido no fundo a fazer uma excelente pose para a foto.

A 2ª EspaçoAlmoçarada teve lugar no seguimento da 1ª EspaçoAlmoçarada, um retumbante sucesso na nossa casa mãe em que ninguém se apontou para me acompanhar a mim e ao Top no acolhimento ao filho pródigo Chang, temporáriamente presente pelas nossas Terras. Como todos se recordam, nesse 12 de Abril festejavam-se os 50 anos do primeiro voo espacial tripulado, e os 30 anos do primeiro voo do Space Shuttle. Hoje, dia 4 de Outubro, era então dia de festejar os 54 anos do primeiro satélite artificial, o nosso querido Sputnik. Sempre atento à simbologia destes eventos, o Jimmão tratou de marcar o restaurante que lhe desse menos trabalho (a Floresta, ao pé do Técnico), com a desculpa esfarrapada de que o restaurante estava próximo do ponto nevrálgico da investigação científica nacional na área do Espaço (supõe-se que o gabinete do Jimmão no Técnico). No entanto o dito cujo abrilhantou o repasto com uma maquete de uma Soyuz que trouxe de casa, devolvento a necessária dignidade ao evento.

Os presentes foram o Jimmão, o Top, a esposa do Jimmão, o Delgado e o Stone. O Chico, após um contacto telefónico pelo Jimmão, convocando-o para a aeroalmoçarada com uma antecedência generosa de 1h (ligou ao meio-dia), prometeu resposta no prazo máximo de 30min, resposta esta que ainda se faz esperar. Em relação à ementa, nenhumas surpresas para quem teve 5 anos de Técnico em cima. Uma selecção de iguarias honesta sem mais, atendendo aos preços competitivos do local. O Stone teve um pequeno susto ao ver que não havia Alheira no menu, mas rápidamente se corrigiu a situação após confirmação de que, não senhora, a Alheira não tinha sido descontinuada do menu. No fim não houve queixas apresentadas, e fomos todos corridos a 9€, sem qualquer peripécias na escolha da sobremesa do Delgado. O tema das conversas foi mais generalista do que o costume, com menções à extensão da linha do metro de Lisboa até ao futuro Aeroporto internacional de Barajas, ao inegável talento do Pres. do Governo Regional da Madeira em conseguir financiamentos em tempo de vacas magras, e o topete de quem se põe a criticar o dito cujo depois de gastar dinheiro ao despilfarro em submarinos. Comentou-se a teoria do Jimmão em que todos são culpados até prova do contrário, e falou-se das realidades sociais em Cuba e Venezuela, rematando-se a conversa do repasto por um pedido de informações sobre a relevância da linha aérea Lisboa-Bamako (futura linha Lisboa(Barajas)-Bamako), operada pela nossa transportadora nacional.