No seguimento do
cancelamento de uma Aeroalmoçarada no âmbito da Restaurant Week (por diversas e
divertidas razões, como se poderá um dia comprovar através dos registos
electrónicos das convocatórias), eu, o Stone e o Baltazar vimo-nos sozinhos na
copa da DEIMOS Engenharia a degustar o nosso almocinho quando alguém (o
Baltazar, creio) reparou que estavam reunidas todas as condições para este
almoço ser considerado uma Aeroalmoçarada. Fica, assim, o relato.
O almoço foi curto (como é habitual na DEIMOS). Falou-se de dinâmica
orbital (e do seu desaparecimento da minha memória, para o qual o Baltazar
propôs como solução o empréstimo da sebenta de Satélites), de métodos para evitar aquecer limão no micro-ondas (durante a discussão sobre um OBGI, Objecto Boiante Grosseiramente Identificado, que boiava no copo do Stone), de frisas, gamas e
bifes (no seguimento de conversa jocosa sobre expressões Açoreanas), da
qualidade/perda do chocolate (e da sua eventual relação com o tamanho do mesmo) e de outros assuntos de relevo (dos quais agora
não me recordo).
Eu comi restos. Restos
de um caril divinal, que a Sophia fez para o jantar de 4ª-feira passada (e
foram já o meu almoço e lanche de ontem), e restos de uns bifinhos com arroz e
esparregado, também fantásticos, que a Sophia fez ontem para o jantar.
O Stone comeu qualquer
coisa panada e bebeu água com uma rodela de limão e restos de qualquer coisa
panada (que, segundo explicou, foi a melhor forma que teve de evitar aquecer a
rodela de limão no micro-ondas).
Já não me lembro o que
comeu o Baltazar, mas de certeza que também estava no mínimo agradável.
Depois de uma
frutinha (que o Baltazar descascou com o seu canivetezinho de bolso) tivémos ainda direito a sobremesa: chocolate (possivelmente semi-perdido): Foi durante
a mesma que foi notada a oportunidade de descancelamento da Aeroalmoçarada
cancelada, tendo-se de seguida tirado a foto da praxe (abaixo).
Em termos de custo, é seguro afirmar que esta terá sido a Aeroalmoçarada Mais em Conta da História das Aeroalmoçaradas. Não sabendo o custo exacto da minha parte e da do Baltazar (já que foram pratos confeccionados em casa, a refeição do Stone ficou certamente abaixo dos 5€. Assumindo (conservativamente) que o custo da minha parte e da do baltazar também não excederam os 4€ cada e tendo em conta que a fruta e sobremesa foram oferta da DEIMOS, esta Aeroalmoçarada teve um custo médio por cabeça de menos de 4.33€!
Também foi certamente a Aeroalmoçarada Mais Rápida da História das Aeroalmoçaradas, tendo durado no máximo uns 20 minutos (fazendo, com certeza, a inveja do antigo Duarte).
E assim se transformou um fracasso vergonhoso num sucesso retumbante, tendo esta Aeroalmoçarada improvisada - reconhecida quase depois de der acabado - entrado para os anais da História das Aeroalmoçaradas.
