sexta-feira, 29 de maio de 2009

Aeroalmoçaradas do passado

Para gerações futuras, que decerto não deixarão de estudar este fenómeno dos primeiros anos do novo milénio que é a Aeroalmoçarada, fica aqui uma memória descritiva de alguns locais onde esta nobre reunião de mentes iluminadas já teve lugar.

-Central de Paris, o lendário local de origem das Aeroalmoçaradas.
- Superchefe
- Linha de Água (aquele ao pé do corte inglês, esse lembro-me que foi no meu dia de anos em 2007)
- Doca de Santo
- ISA
- Café Império
- Marisqueira Luminosa (ao pé do Império)
- Margem do Tejo (este em Moscavide, há poucas semanas)
- Aquele que o Pai Natal marcou perto do restaurante Margem do Tejo e que não me lembro do nome
- open rules, na Expo
- Braseiro do Lavrador, na Expo
- Cantina das Freiras no Chiado que o Xará conhecia
- A choperia do Vasco da Gama, na qual o Pai Natal detectou um empregado efectuando um movimento suspeito de pulso
- Os míticos almoços na Ordem dos Engenheiros
- O restaurante dentro do estádio do Sporting em que também pagámos uma pipa (este também foi num aniversário meu)
- Cineteka
- Cantina da TAP, com direito a multa e carro bloqueado
- Pizza Grill (ao lado da Cineteka)
- O Leitão do Bota Feijão
- O Pátio das Cantigas, em Sacavém, organizado pelo Duarte
- O indiano na Praça da Figueira organizado pelo Duarte
- Um restaurante na Gulbenkian
- A Pizzaria Luca, perto da Av.Roma
- O Agora, na Expo
- A Churrasqueira do Campo Grande
- Um restaurante chinês próximo da casa do Xará
- O mítico Chimarrão, perto da Culturgest, um favorito do Duarte que sempre lá queria ir apesar dos vetos contínuos dos restantes Aeroalmoçadores
- …

"Monteque" ou "Os Grelhados"? (28-Mai-2009)

Ora, parece que o Restaurante Monteque (apesar de registado nas finanças sob o nome Monteque, Actividades Hoteleiras, Lda) afinal se chamava "Os Grelhados". Daí o Delgado ter tido alguma dificuldade em encontrá-lo. Assomou à porta, olhou para dentro, atravessou a rua para o outro lado... e só então ficou convencido por conversa telefónica com o Stone (?).

Os Grelhados são (ou é?) um restaurante atascado, com azulejos na parede (como é, em geral, a regra em Moscavide). É ponto de encontro de homem trabalhador esfomeado e com pressa, daqueles em que se paga pouco, se come muito e depressa, e se nos demoramos muito à mesa nos habilitamos a levar com um olhar ameaçador do "chefe", do estilo: toca a desimpedir a mesa que vem aí mais gente!

Comeram-se sardinhas (Lorga e Delgado), acompanhadas por salada invejada pelo Stone; este pediu iscas à portuguesa acompanhadas com batatas cozidas, as quais vieram fritas e foram cobiçadas por mim; eu pedi uma alheira que tinha bocados inteiros de frango (incluindo uma cartilagem intacta do osso de uma perna); e, por último (literalmente), o Baltazar pediu uma dourada grelhada, que chegou à mesa quando eu acabei de comer a alheira. Bebeu-se quase um jarro de vinho branco, de cor mijo-de-gato, traçado com duas garrafas de 7up, e pouco mais de 2dl de uma garrafa de litro e meio de água, que o Baltazar trouxe para o trabalho e acabámos de beber hoje ao almoço.

O Delgado notou que não se via uma única mulher a almoçar em todo o restaurante (isto quando tinha uma sentada duas cadeiras à sua esquerda), por isso tirei esta foto (onde se vêem pelo menos 9). Desculpou-se com o campo de visão distinto.

De notar, ainda, que a comida era confeccionada na porta ao lado (pelo menos os grelhados), sendo trasportada para o cliente passando pela rua.

Chegados às sobremesas, de entre as disponíveis - serradura (bolacha maria com natas), arroz doce, mousse de chocalate caseira, doce da casa (pudim, bolacha maria e natas) e mais não sei o quê - previ que o Delgado escolheria o doce da casa. E assim fez (também porque tinha sido das poucas que tinha distinguido a sair da boca da nossa arredondada anfitriã). Arrependeu-se andes de ter visto qualquer um dos pedidos, como se pode ver na foto abaixo.


Em termos de preço, Os Grelhados revelaram-se bastante acessíveis. A conta não chegou a 10€ por cabeça, apesar de todos terem deixado voluntariamente 10€ na mesa. Todos? Todos não. Qual pequena aldeia de irredutíveis gauleses, o Lorga agarrou-se à cadeira à espera do troco (3€ e tal). Tivemos que o puxar por uma orelha.

A conversa girou em torno da viagem à Lituânia, que se aproxima. As decisões decididas e accções atribuídas são listadas abaixo:
  • AI_01 (GPPLL): Perguntar ao Rafa se há infra-estruturas no Jardim para dar dormida a 6 pessoas (será aconselhado levarmos sacos-cama?);
  • AI_02 (AD): Providenciar e instalar mapas da Lituânia num receptor de sinais-satélite GPS (a levar para a Lituânia) (quer dizer, esta foi a minha interpretação, mas o Lorga diz que eu percebi tudo mal);
  • AI_03 (GPPLL): Discutir e detalhar com o Rafa o encontro em Kaunas no sábado à noite (quem levanta a chave? até que horas se pode fazê-lo? onde nos encontramos com o Rafa e o DD?);
  • AI_04 (AD): Avaliar a disponibilidade do Chang para fazer uma directa connosco ou dar-nos sítio para dormir por umas horinhas no Sábado à noite;
  • DD_01: As contas do carro serão saldadas antes da viagem (após crédito de 250€ na conta com NIB 0032 0158 00204516177 44 por parte de todos excepto o Stone) para evitar misturar Euros com Litas. O registo das despesas está a ser suportado por uma fantástica folha de Excel desenvolvida pelo GPPLL;
  • DD_02: Aberta a discussão acerca da distribuição das camas. As hipóteses para o processo de distribuição das camas não foram discutidas mas são descritas abaixo de qualquer maneira.
Opções para o processo de distribuição de Aeros pelas camas disponíveis em Kaunas e Vilnius:
  1. - Escalamento homogéneo (mais justo)
  2. - Sorteio de privilégios (mais divertido para alguns e menos para outros)
No segundo caso, qualquer que seja o processo de classificação (e tendo em conta que, em geral, haverão duas camas de casal e um sofá-cama de casal), este terá que ordenar os envolvidos pelos seguintes privilégios:
  • 1º Nível: Privilégio de escolha da plataforma onde dormirá sozinho (n ocaso de haverem apenas 4 envolvidos este privilégio será atribuído aos dois primeiros classificados, sendo dada preferência ao primeiro).
  • 2º Nível: Privilégio de escolha da plataforma onde dormirá acompanhado.
  • 3º Nível: Privilégio de escolha da companhia.
Os restantes envolvidos ficam com as sobras (i.e. dormem juntos e na cama que sobrar).

Katmandu (20-Mai-2009)

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sonho do Oriente - 7 de Maio 2009

Desta vez fomos ao restaurante Sonho de Moscavide (digo Oriente) - Grelhados no Carvão.
Os convivas foram o Baltazar, Pai Natal, Duarte, Delgado, Xará, Lorga e Jimmy.

Os primeiros a chegar foram os Deimosianos que são afectados pela síndrome de pontualidade.
Seguiram-se o Delgado e Eu. O Xará estava às voltas com o GPS, acabando por desistir e vir a pé (a maratona acabou por ser falsa uma vez que o carro estava estacionado a escassos 50m do restaurante), chegou cerca de 10min atrasado.
O Jimmy que respondeu na própria manhã que iria, criando a dúvida se iria no dia do acontecimento ou no seguinte, acabou por chegar apenas 30 minutos atrasado.

Durante a espera pelo Xará (já ninguém espera pelo Jimmy) o Lorga tentou vaticinar as escolhas dos comensais. As sugestões foram boas (picanha e espetadas e leitão) mas com o anúncio do empregado que o leitão era feito no local e estava uma delícia, trocaram as voltas aos vaticínios do Lorga e acabaram por sair cinco doses de leitão e duas de espetadas mistas (mas apenas uma correspondeu à suposição do Lorga – o previsível Delgado).
O leitão foi bastante elogiado, apenas com uma nota de secura em algumas zonas da epiderme notadas pelo companheiro Baltazar. As espetadas foram consideradas muito regulares.
A pomada escolhida foi Capataz Branco que se mostrou incipientemente frutado ,com uma nota de pimento verde mostrando a influência da casta Cabernet Sauvignon. A predominânca do pimento verde não foi unânime.
Nas sobremesas o pudim foi pouco consistente e os outros doces regulares. Os morangos estavam bons e a manga não mereceu comentários.
Foram revisitadas algumas histórias comuns, e foi revista a lista de “grau de entalanço”. Foi anotada a subida vertiginosa do Delgado e a descida abismal de Duraço (que nunca esteve de acordo com a sua posição na lista original…"e ele é que sabia!!").

O preço médio rondou os 13€.

Despedimo-nos com especial emoção do Xará que rumou às terras Nortenhas e possivelmente estará em primeiro lugar da lista da próxima vez que nos encontrarmos!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

aeropintura

Recentemente numa exposição tomei conhecimento da corrente futurista denominada aeropintura, aeropittura no original em italiano, que foi definida no manifesto de 1929 "Aeropittura futurista". Parafraseando o manifesto:

"Noi Futuristi dichiariamo che:
1. le prospettive mutevoli del volo costituiscono una realtà assolutamente nuova e che nulla ha di comune con la realtà tradizionalmente costituita dalle prospettive terrestri;
2. gli elementi di questa nuova realtà non hanno nessun punto fermo e sono costruiti dalla stessa mobilità perenne;
3. il pittore non può osservare e dipingere che partecipando alla loro stessa velocità;
4. dipingere dall'alto questa nuova realtà impone un disprezzo profondo per il dettaglio e una necessità di sintetizzare e trasfigurare tutto;
5. tutte le parti del paesaggio appaiono al pittore in volo:
a) schiacciate b) artificiali c) provvisorie d) appena cadute dal cielo;
6. tutte le parti del paesaggio accentuano agli occhi del pittore in volo i loro caratteri di: folto, sparso, elegante, grandioso;
7. ogni aeropittura contiene simultaneamente il doppio movimento dell'aeroplano e della mano del pittore che muove matita, pennello o diffusore;
8. il quadro o complesso plastico di aeropittura deve essere policentrico;
9. si giungerà presto a una nuova spiritualità plastica extra-terrestre."