quarta-feira, 23 de abril de 2014

Aeroalmoçarada do Líder - Residência Salgueiro Delgado - 23 Abril 2014


Esta Aerojantarada teve um cunho de épico dado que testemunhou o fugaz regresso à pátria do nosso Grande Líder, que esteve ausente mais de 2 anos na longínqua Austrália. Uma presença de tal calibre não poderia deixar de agitar severamente o Aeromundo tendo se congregado uma mão cheia de Aeros na humilde residência Delgado para testemunhar o retorno triunfal do Duraço. Por uma (rara) vez, não houve questões de quórum relacionadas com este Aeroconvivio : DD, Pai Natal, Noéme, Stone, todos disseram presente à possibilidade de rever, por escassos momentos, o Grande Líder, que – fiel ao cunho que sempre imprimiu – chegou francamente atrasado somente tendo sido superado nesse ponto pelo Stone, o qual porém havia avisado previamente que não viria jantar, somente irradiar-se perante a luz do Grande Líder (não tendo participado na fase de repasto da Aerojantarada, o Stone quebra um dos cânones sagrados dos Anais das Aeroalmoçaradas e será desde já banido do resto desta crónica!!).

 
 


A Aerojantarada foi também animada pela presença dos Aerobenjamins do Noéme, DD e Duraço que não deixaram de se fazer ouvir durante toda a duração da refeição, constituída por uma vasta panóplia de pizzas e frango diligentemente transportadas pelo sempre obsequioso (e pontual) Pai Natal e por este humilde escriba. As Aeromoças Joana e Dolores também participaram tendo dado um inegável charme a este evento. A Aerojantarada consistiu, no seu fulcro, numa lição do Grande Lider em como dominar a economia australiana, começando pela fábrica de produção de amortecedores onde trabalha (que, consta-se, estará prestes a nomear o Phillip para presidente!!!). Após a Austrália…o mundo!! Um par de horas bem caóticas e divertidas depois, a Aeroalmoçarada termina com os Aerobenjamins a caírem de sono e o Grande Líder e família a prepararem-se para uma longa jornada de avião de regresso à Terra dos Cangurus.
 

 

Ficaremos todos na expectativa de voltar a acolher o Duraço em terras portuguesas num não muito longínquo futuro. Um Grande Abraço para o Duraço

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O Vitral - 21/04/2014

Começemos este relato por dizer que esta foi mais uma aeroalmoçarada cheia de eventos, não fosse este já o apanágio desta nobre congregação.
Começamos por notar que o legado de convocar a congregação para locais encerrados já foi passado pelo nosso DD como característica das Aeroalmoçaradas para o nosso Pai Natal. Que para além de convocar o almoço para um local encerrado ainda nos tentou convencer a ir comer a um restaurante onde se dividia as refeições com pombos, e não estavam grelhadinhos esses pombos. Acabou-se por fim almoçando num restaurante com um belo vitral cujo nome , por coincidência ou talvez não :), também era Vitral. 
No entanto as peripécias não começaram por aqui. A primeira de todas foi logo no estacionamento quando o parquímetro avariado engoliu gananciosamente as moedas do vosso.  No entanto descobrimos que se pode telefonar à EMEL e dizer que se pôs uma quantidade aleatória de dinheiro num parquímetro avariado evitando assim ter de pagar o parquímetro. Ficou assim uma lição aprendida, que infelizmente não teve outro benefício que não a aprendizagem pela apressada atitude do DD que pagou o parquímetro, duplicando assim o gasto monetário e inviabilizando os esforços  valorosos contra a extorsão da EMEL. 
Segunda peripécia foi a escolha do nosso batedor Pai Natal do famoso restaurante das pombas, tentando atrair a aero população com a ilusão de uma escolha ampla no cardápio que afinal apenas se resumia a kebab ou caca de pomba. 
Por fim esta aeroalmoçarada foi convocada para receber com todos os louros um dos pais da Aeroalmoçarada, o nosso amigo Simoes, mas acabou por ser apenas um café a recepção ao pai fundador, uma vez que este ficou preso no trânsito entre as duas margens do Tejo. 
À parte de todos estes eventos acabou mesmo por ocorrer mais uma aeroalmoçarada e foi considerada um sucesso. O restaurante Vitral acabou por se revelar uma pérola com uma decoração única pelos seus belos vitrais e por uma saborosa comida. Foram os aeroconvivas DD, Baltazar, Mário, Elsa e Stone. Sinceramente não me lembro do que foram as refeições, mas lembro-me as opções foram restringidas à primeira página da ementa para desgosto do DD. Mas o que quer que tenha sido foi saboroso, como se pode ver na foto que imortaliza mais uma aeroalmoçarada. 

Das sobremesas penso que foram bolos de chocolate que estavam muito saborosos, mouse de chocolate e leite creme. Apenas a Elsa resistiu à tentação da sobremesa, muito embora tenha sido altamente pressionada pelo nosso simpático servente a provar uma das sobremesas disponíveis. 
A conversa foi muito animada como sempre e foi dominada pelas peripécias antecedentes ao almoço e a possíveis jogatanas futuras. 
Por fim o café foi então tomado no simpático jardim em frente ao restaurante, tendo sido temido que pudesse estar dominado por pombos uma vez que foi sugerido pelo Pai Natal. Durante o café juntou-se então o nosso amigo Simoes e sua mãe que quase tinham sido multados pouco antes. Donde se conclui que esta zona é algo problemática em termos de estacionamento. Ou temos parquímetros gananciosos ou temos policias gananciosos...

domingo, 6 de abril de 2014

Volver

Depois de muito muito tempo e de achar que tinha perdido este post, eis que reencontro e tento preencher os espaços em branco das notas tomadas durante o almoço. Cá vai:

Por iniciativa (louvável) do Delgado, fomos aproveitar a Lisbon Restaurant Week. E aproveitámo-la bem, no "Volver", um restaurante do chef Chacal que dantes se chamava Quinta dos Frades e que, aparentemente numa manobra de marketing, passou a ter o mesmo nome que outro dos seus restaurantes.

A entrada sugeria Caaaarneeee argentina. Entrámos. Levaram-me o casaco. Ao Stone não. Vê-se que é um estabelecimento no qual sabem reconhecer a classe dos clientes.

O Chacal não estava lá (disseram-nos que pedia desculpa), mas havia uma senhora na cozinha com um turbante parecido.

Para começar, pedimos provoletta e chimichurri de porco preto para mim e para o Delgado, e sopa de tomate e pimento vermelho (indetectável) e oaxaca de polvo para o Stone. Entradinhas boas mas com pouco pão (tivemos q pedir refill, e não foi só por Delgado ter comido pão por 10 homens).

Alguém perguntou (provavelmente o Delgado): "Será que isto é para comer?" (referindo-se a uma malagueta que enfeitava um dos pratos), tendo-se seguido um "Deixa ver." e um "Uuuuui...".

Não era.

Confirmou-se (através da wikipedia, imagino) que afinal sempre há países na América do Sul cuja língua oficial não é espanhol nem português. Falam inglês, francês e holandês (nas guianas). Posto isto, o Stone ofereceu ao Delgado um ponto vitória do jogo Aljubarrota por não ter acreditado nisso quando o Delgado o disse inicialmente.

Sobremesas: crepes com doce de leite, merengue, morangos e mais não sei o quê, para o Delgado e o Stone, e carpaccio de abacaxi com pimenta rosa, salsa, polpa de papaia e mais não sei o quê, para mim.

Há fotos, mas dado o atraso do post, já não as tenho no telemóvel. Fica, então, a actualização pendente (provavelmente para sempre).