terça-feira, 19 de julho de 2011

Restaurante da Gare - Gare do Oriente - 19/07/2011

Ora bem, após uma manobra inédita de confirmação antecipada da minha presença nesta aeroalmoçarada, eis que sou brindado com a ilustre tarefa de colocar a respectiva entrada no blog. Mais uma estreia, portanto.

Para contrabalançar a tendência verborreica que grassa em todos os escritos que orbitam as Aeroalmoçaradas, aqui fica, em forma telegráfica:

Local:
Restaurante da Gare - Gare do Oriente
Um típico restaurante portugês com um certo charme de tasca aprumada (daqueles em que as refeições vêm em travessas inox embora, paradoxalmente, neste caso a refeição vir já empratada).

Convivas:
- Delgado
- João Pequeno
- Pai Natal
- Eu

Tópicos de conversa:
- Minimização da tensão aplicada na plaqueta;
- Vantagens em ser amigo do Falâncio;
- Como irritar uma ex-mulher sendo simpático e prestável;
- O joelho, seu estado, e tempos de recuperação associados;
- A perna: métodos de aferição de massa.
- Parlapiu pour diner à Paris cest soir;

Refeições:
Pai Natal, Eu: Alheira frita
João Pequeno: Bife (TBC)
Delgado: Costeletas de borrego (TBC)

Sobremesas:
- Delgado: Baba de camelo
- João Pequeno: Bolo de bolacha
- Pai Natal: Bolo brigadeiro
- Eu: Doce da casa (base de leite creme, topo de mousse de chocolate, guarnição de meia bolacha maria)

Foto:

Apreciação Global:
Sucesso.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Carvoaria Jacto

Depois de ausência prolongada por motivos de saúde, esta foi a segunda aeroalmoçarada a que fui depois do acidente. Depois de complicados malabarismos de calendário, lá se acordou uma data.

Apesar da data aí em baixo dizer o contrário - sim, ao contrato de certos e determinados engenheiros aeroespaciais, eu sei customizar a data dos posts - já passaram quase 9 meses desde a Aeroalmoçarada na Carvoaria (e o Delgado e o Stone não perdem uma oportunidade de mo esfregar na cara), por isso já não me lembro de praticamente nada...

Lembro-me do que comi porque como lá sempre a mesma coisa: um bife do acém de 300g com batatas fritas e uns copos de Herdade-não-sei-de quem (seria da Calada?). Isto porque para mim a Carvoaria (reparem como a trato com a reverência devida ao capitalizar a primeira letra e, ao mesmo tempo, de um modo familiar ao usar apenas o primeiro nome) põe a Portugália a um canto, quer em termos de sabor, ambiente ou preço.

Pois é, creio que foram menos de 13€ por pessoa que pagaram os presentes - que tirando eu, o João Pequeno, o Delgado e a Sophia, o Duarte e o Stone, já não me lembro quem foram eu, o Delgado, o João Pequeno, o Stone, o Duarte e a Sophia - por uma panóplia de entradas apetitosas (que incluiu requeijão com doce de abóbora e outras iguarias), salada à discrição (buffet), um senhor bife (com origem e peso à escolha do freguês e preços entre os 4 e os 9€), bebida e sobremesa (nas quais se incluía um alegado melhor bolo de chocolate do Ribatejo). Nada mal, hein?

Quanto ao ambiente, o design da sala e mobília, mais moderno que o da Portugália, contrastava com as camisolas de jogadores de futebol penduradas pelas paredes, que por sua vez condiziam com o espírito simpático, divertido, despachado e chico-esperto dos empregados.


(a Sophia encontrou-me agora as fotos do repasto. Confirmam-se todas as presenças acima referidas, tendo agora corrigido as incertezas. Repare-se ainda na t-shirt do João Pequeno, cujo humor deu que falar)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Miradouro do Monte Agudo - 5/07/2011


Ora bem, começa então esta entrada de mais uma aeroalmoçarada cheia de eventos e risos. Estava esta aeroalmoçarada para nascer a semana passada, mas por falta de quórum, foi adiada uma semana. Ficou então para ser parida a jacto, mas também o jacto estava de férias, por isso passou para ser parida num japonês/chinês. Mas não ficámos por aqui... eis que uma última surpresa mudou o local de nascimento deste belo evento para o Miradouro do Monte Agudo, em plena LA de Lisboa. Foi uma organização digna do nosso DD, embora não conseguindo ultrapassar o já mítico bater com o nariz na porta de um qualquer restaurante fechado há já muitos anos. Tal não aconteceu pela preocupação extrema do Pai Natal em planear tudo e em avisar toda a gente da alteração dos planos. Ainda tem muito que aprender com o nosso DD sobre a bela arte de desorganizar uma aeroalmoçarada. A preocupação do Pai Natal foi tanta que até não descansou enquanto não avisou o nosso amigo Jimmão da alteração de planos. Este ficou surpreso mais com a alteração da data, que do local. Pensava ele que o almoço seria no dia seguinte, o que não causou grande surpresa nos convivas... Ainda bem que o Jimmão nunca nos deixa ficar mal com as suas peripécias. :)
Pois bem, passando então à descrição do belo evento. Estiveram presentes no convívio, os já mais que veteranos Delgado, João, PN, Stone e ainda Duarte e Sofia. O local do repasto foi um belo miradouro, escondido nos meandros de Lisboa e com uma bela vista, como a foto em baixo bem o comprova.
Foi uma paisagem bela sim senhor, foi aliás isso que alimentou a maioria das pessoas durante o repasto. Sendo esta uma esplanada virada para a restrição calórica, é da paisagem que a maioria das calorias da refeição deverá ser retirada. Aliás, como foi dito na longa discussão durante a refeição sobre restrição calórica, é para nosso bem. Uma vez que a restrição calórica apenas aumenta a nossa esperança de vida. O que calha muito bem que com a crise a restrição calórica (e não só calórica) será mesmo a nova moda de Portugal. Cá estamos nós os Aeros sempre à frente do tempo. :) E viveremos muitos anos.
Aliás tanto se falou da restrição calórica como de jejuar. Tal ato que será muito benéfico para o nosso organismo, para nos livrarmos dos radicais livres. Que não são toxinas, como foi enganadamente assumido pelo próprio, mas que provocam o envelhecimento do nosso organismo. Obrigado ao João pelas explicações médicas de todos estes fatos. Aliás o nosso amigo João que em breve estará nos EUA a salvar vidas com a sua investigação para evitar a coagulação do sangue à volta das válvulas instaladas nas cirurgias cardíacas devido a tensões nas plaquetas. Mais um grande tema de conversa no almoço, em que a narração médica foi intensa. Temos pena em perder um assíduo participante das aeroalmoçaradas, mas será bem vindo sempre que voltar a visitar as terras Lusas. Mas com esta história toda do jejuar ou não jejuar, entrámos estranhamente num novo patamar da conversa, em que não sei bem porquê fomos falar de Jesus. E foi então que surgiu a frase do dia, em que foi concluído e cito "Jesus não jesuava, mas jejuava"! Agora fica a interrogação... É bastante consensual que Jesus jejuava, mas será que não jesuava? Deixa-se este pensamento no ar, e mais não se diz que é para ver se não nos censuram este blog qualquer dia destes.
Foram então as belas refeições de restrição calórica, uns chacotis (não sei se é assim que se escreve) que estavam bem saborosos diga-se de passagem. Caril de gambas, que continha uma dose avantajada de 5 gambas, ou talvez 4 já não me lembro. Uma bela tosta e finalmente uma lasanha vegetariana aquecida num belo microondas. Não será surpresa para ninguém que tenha sido a escolha do Delgado a bela lasanha, que apenas se salvou por fazer o PN se sentir culpado e trocar metade da tosta dele por um prato frio de lasanha vegetariana. Mas os grandes vencedores foram mesmo este próprio e o Duarte, com os seus caris de 5 gambas. Aliás a foto em baixo mostra a alegria radiante do Duarte com o seu prato de gambas.

Há também que dizer que para além de pratos de restrição calórica, esta bela esplanada é também adepta do conceito de slow food. Coisa que agradou imensamente o nosso amigo Duarte, sempre preocupado com os minutos que são despendidos nas aeroalmoçaradas. Isto tudo para regozijo do nosso amigo Delgado.
Para sobremesa foram pedidas três fatias de bolo de chocolate... e este sim estava delicioso. Vale sem dúvida uma visita a este miradouro e comer o bolo de chocolate. Foi dividido, como Jesus o faria (será isto jesuar), por todos igualmente.... à excepção do Delgado que açambarcou a maioria da fatia que dividia com o Duarte. Porém houve generosidade de outrem que providenciou um pouco mais de bolo ao Duarte para ele poder ter uma dose condigna.
Este nosso DD sempre a ditar... Só não conseguiu foi impor o acordo que tinha feito anteriormente quanto à boleia que tinha sido prometida. Quebrando vilmente um acordo já selado.
Quanto ao preço da refeição este também foi restrito, provando coerência, sendo realmente as refeições baratas.
Tendo em conta a bela e nutritiva vista, o bolo de chocolate e o preço a cair para a restrição calórica, foi unanimemente declarada um sucesso esta aeroalmoçarada.
Durante a refeição foram falados vários temas, alguns já mencionados nesta narrativa já algo longa... Outros foram, o estado económico do país (que parece ser algo recorrente), as férias em trabalho do nosso amigo João, a contenda entre a Sofia e o empregado da esplanada, o debate sobre o campo relvado ser ou não ser campo de futebol.... etc, etc, etc... Como podem perceber já não tenho paciência para escrever mais...
Deixo apenas um comentario final, que foi outro assunto abordado durante a refeição... Porque é que o monte se chama Monte Agudo? Foi uma pergunta que ficou sem resposta. Nem a investigação dos azulejos do miradouro por parte do Delgado encontrou a solução para este enigma.