terça-feira, 10 de maio de 2011
Rodizio Grill - 10/05/2011
Como já há muito tempo que as aeroalmoçaradas corriam como combinado sem grandes confusões, o nosso DD decidiu marcar esta aeroalmoçarada para um restaurante não existente. Já não é a primeira vez que tal ocorre, por isso não foi surpresa nenhuma para os aeroconvivas que tal acontecesse. Há no entanto que contar a saga para localizar o restaurante não existente... vou tentar ser o mais fiel possível aos acontecimentos.
Chegando nós ao Campo Pequeno, começámos a nossa busca por um restaurante chamado a Adega do Campo Pequeno. Supostamente no número 79. Após alguma inicial desorientação, finalmente foi localizado a zona em que estaria o número 79. Chegando a essa zona deparámos com uma vivenda abandonada, para a qual o DD ainda olhou duas vezes, uma entrada para uma cave e um restaurante chamado Rodizio Grill. Da Adega nenhum indício. Foi nessa altura que o nosso DD declarou destemido que era na entrada para a cave. Os outros convivas declararam que claramente ali não era nenhum restaurante. O DD ignorou os conselhos sábios do Duarte e Stone e entrou de rompante pelas escadas dentro, passando por cima de um carrinho de compras e ignorando o aviso de um habitante da cave sobre o cão que por lá havia. Aqui vai uma foto da entrada que claramente não era um restaurante.
Após termos perdido o nosso DD na escuridão da cave, houve quem, sabiamente, entrasse no Rodizio Grill e perguntasse pela Adega do Campo Pequeno. Ficamos a saber que já estava fechada há alguns anos, e que era ao lado nas obras que cobriam o edifício. Após algum tempo perdido na escuridão e ser avisado várias vezes de que a Adega não era na cave, o nosso DD lá se deu por vencido e saiu da cave, felizmente sem ter havido encontro imediato com o cão. Nessa altura foi tudo esclarecido, e ficou então decidido por unanimidade almoçar no Rodizio Grill. Tendo então acabado a saga para encontrar local de repasto, e com o Duarte já bastante preocupado com o tempo até então gasto, lá nos sentamos para almoçar.
Foram então os convivas, Duarte, Delgado e Stone. A comida estava saborosa sendo um buffet com carnes de rodizio, tudo tipicamente brasileiro. Falou-se maioritariamente de política, e de que opções tomar nas próximas eleições. Conclusão foi que é uma escolha entre mau e muito mau... Para além disso falou-se nos possíveis planos de férias que estão para vir, e penso que de pouco mais. Peço desculpa mas já não me lembro.
Estando a comida saborosa e a conversa muito agradável, foi declarada um sucesso a aeroalmoçarada. Foi esquecida a saga inicial, até porque já estamos todos habituados à falta de escrutínio por parte do DD aquando da marcação de locais de repasto. De notar que foi bom termos de volta o Duarte, após longa ausência, e do controle por este efetuado na duração máxima das aeroalmoçaradas. Muito embora por vezes isso signifique encurtar a duração de uma boleia. Abaixo os alegres convivas no repasto e alegremente a falar mal dos políticos, passatempo nacional estes dias.
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Oh Stone, cada vez refinas mais a arte de bem descrever aeroalmoçaradas. Parece que, de posta para posta, a ironia bem-disposta e o escárnio e crítica política ao DD apresentam uma maturação evidente e agradável, certamente derivada ao estágio nos cascos de carvalho da tua mente.
ResponderEliminarAproveito para declarar que não foi somente o DD que se enfiou por uma cave escura. No final da Aeroalmoçarada, por pressão do Duarte, recordo-me de termos abandonado o Stone algures na BelaVista a entrar por uma escadaria de ar ainda mais suspeito que a da foto. Rezam as crónicas que havia um grande "M" à porta das escadarias, mas nem por isso os Aeroconvivas deixaram de temer pelo destino do nosso escriba. Folgo em ver que a desventura do Stone terminou bem e que poderemos contar ainda com muitas futuras entradas no blog. A consciência da Besta a.k.a. Duarte certamente ficará mais tranquila!
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